Monday, March 30, 2009

The Mystery Man

Today I felt like someone had just punched me right on the face.
I fell to my knees.
No one could see me falling...
Everything turned into a blur.
I saw a shadow...
"What..."
What is happening? - I tried to ask.
"Shush, don't say a thing." I heard.
I felt like someone was picking me up. I tried to talk again, but I couldn't even utter a word.
I felt so secure...

"You aren't invisible to everyone, you know?"
It seemed like he had read my mind.
Who was he? Who was this person?
Only a second after he entered my life, I already felt like he was the most important person in it.
"I'll take care of you. You'll never be alone again."
I had so much to ask... I wanted so much to see this mystery man.
Suddenly, my thoughts seemed to become blurry too.

I woke up in a bed that I had never seen before.
I looked around. I had never seen such room in my entire life.
What happened? I couldn't remember anything.
"Finally you woke up. I was starting to worry." He smiled.
I got paralyzed. It was him - the mystery man.
Or should I say perfect man? Because he seemed like one.
He was tall had short dark hair and green eyes.
I couldn't say a word.
He sat down on the bed, next to me. "How are you?"
"Go...go...good..." My heart was racing.
He put his arm around me.
I felt like I was going to die right there.
"Don't think so much." He winked and kissed my forehead.
Suddenly, everything went black.


I woke up in my bedroom.
Where was my mystery man?
Where was the unknown bedroom?
Was it all a dream?

"I'll come back..." I heard it, vanishing.
It was him, his voice.

Thursday, March 26, 2009

Death of me

I should have seen those signs all around me,
But I was comfortable inside these wounds.
So go ahead and take another piece of me now,
While we all bow down to you.

You tear me down and then you pick me up.
You take it all and still it’s not enough.
You try to tell me you can heal me
But I’m still bleeding,
And you’ll be the death of me!

How can you end my affliction,
If you’re the sickness and I’m the cure?
Too long I’ve faked this addiction.
Another sacrifice to make us pure.

You tear me down and then you pick me up.
You take it all and still it’s not enough.
You try to tell me you can heal me
But I’m still bleeding,
And you’ll be the death of me!

You tear me down and then you pick me up.
You take it all and still it’s not enough.
You try to tell me you can heal me
But I’m still bleeding,
And you’ll be the death of me!

I won’t forget.
I cannot forget this.
I won’t forget.
I’ll never forget this.
I won’t forget.
I cannot forget this.
I won’t forget.
I’ll never forget this.

I won’t forget!
I cannot forget this!
I won’t forget!
I’ll never forget!

You know I can never prove this solution.
You aren’t the one that I thought you were.
And so I learn to embrace this illusion,
The line that separates - it starts to blur.

You tear me down and then you pick me up.
You take it all and still it’s not enough.
You try to tell me you can heal me
But I’m still bleeding,
And you’ll be the death of me!

And you’ll be the death of me!

I will not forget!
I cannot forget this!
And you’ll be the death of me!

by RED

Saturday, March 21, 2009

The End.

Oh, the headaches... They kill me slowly.
A bullet through my heart, it bleeds.
Plus a punch right on my face, I fall.
Down the ground I lie.
Everything's bleeding, but I don't feel pain, actually, I don't feel a thing.
Death smiles at me. No, she laughs. An evil laugh.
I don't care...
And I don't want you to lie with me.
I want to die alone, exactly how I lived.
On the floor there's a blood sea.
I feel I'm vanishing.
This is my end...

Saturday, March 14, 2009

O Anãozinho

Era uma vez um anãozinho que passeava descontraído pelos bosques profundos do seu país. Ía encontrar-se com o seu amigo J junto à clareira do lado norte. O dia estava magnífico e a vida era bela. Ele era um anãozinho feliz e sempre disposto a conhecer tudo o que de belo a natureza lhe oferecia. Olhava deslumbrado para as altas árvores com os seus troncos compridos e com as folhas lá no cimo que se estendiam pelos ramos lânguidos. O sol é claro que brincava sempre com elas dourando-as e tentando insinuar-se até ao profundo da floresta. E conseguia. Aquela luz diáfana emprestava ao ar, um silêncio sereno e tranquilo. Ele adorava dias assim. Os seus passos eram tão leves que nem faziam barulho naquele solo tão repleto de folhas, gravetos, ervas e flores silvestres. Estava mesmo feliz naquele dia em particular e o seu coraçãozito tão cheio de alegria fez com que ele desse uns passos dançantes e fizesse uns rodopios tão engraçados, que quem o visse, com certeza não conseguiria tirar os olhos dele. Aproximava-se da clareira de que tanto gostava e já antecipava o prazer que teria em ver o amigo que prometera estar à sua espera neste dia. Foram longos os meses que esteve longe desse amigo tão querido, mas tinha sempre havido maneira de comunicarem e saberem notícias um do outro. Mas a alegria de o voltar a ver era imensa. Lembrou-se que ele tinha dito que durante aquele Inverno tinha tido uns problemas com uns lenhadores que lhe invadiram a sua floresta e arrancaram muitas árvores desnudando e humilhando as suas queridas árvores. Tivera que se mudar mas o seu coração chorava a perda daquelas amigas tão antigas e queridas. Fora difícil procurarem outra floresta, e atravessar cidades, vilas, campos, tão cheios de gente, com tantos muros de pedra que construíam para se abrigarem. Tinha sido assustador. Tudo isto ele sabia porque J lhe escrevera a contar as suas angústias e tragédias. Mas estar ali com ele iria ser maravilhoso.
Ainda bem que a sua floresta ficava longe de todos os olhares humanos que só pensavam em destruir e construir estradas ladeadas de ferro. J contara-lhe, e ele nem sabia imaginar como seria. Nem curiosidade tinha em ver isso, tão monstruoso deveria ser.
Começou a aproximar-se do lugar desejado quando ouviu algo que era belo mas que não pertencia ali habitualmente. Parou e escutou atentamente. O que seria? Alguém contava uma história numa voz melodiosa. Feiticeiras? Fadas? Não…Ali elas não apareciam e cada uma vivia nas suas terras, assim como aquelas eram dele e dos seus pais e irmãos e irmãs e tios e primos e …estava mesmo na beirinha da clareira e olhou com precaução escondendo-se bem atrás de um tronco. O que viu paralisou-o…Pessoas! Não podia ser. Ninguém nunca ali fora antes porque aquela floresta não era conhecida de ninguém…Mas estavam ali duas pessoas. Uma de cabelos compridos e outra de cabelo curtinho e pareciam estar ali como se estivessem na sua casa. A linguagem deles era-lhe familiar e ouviu com atenção. O tempo passava e eles não se iam embora. Algum tempo depois adormeceram nos braços um do outro sem terem qualquer receio de nada. Confiantes. Subitamente o anãozinho deu um salto de susto e quase ia caindo. J estava ali ao lado dele. Também tinha ouvido e visto as pessoas e escondera-se. Reparara que o amigo chegara e aproximara-se devagarinho sem que ele notasse pois estava muito compenetrado naquela visão.
-Que susto J!
- Olá L!
Falaram baixinho para não serem ouvidos e abraçaram-se longamente matando as saudades imensas que sentiam um do outro.
-Como é que eles vieram aqui parar L?
-Não imagino. Achas que podem vir destruir a floresta?
-Claro que não! Devem ser apenas caminhantes que se encontraram e que estão a descansar.
-Mas ouviste a história?
-Sim, claro, e por isso imagino que também sejam sonhadores e que por isso foi fácil encontrarem esta floresta.
-Quero que se vão embora depressa. Não fico tranquilo se não se forem embora, e espero que nunca mais voltem.
-Olha se sabem deste lugar vão voltar sempre que puderem. Ouviste as vozes deles? Também falam suavemente e carinhosamente o que indica que não vão deixar de sonhar tão depressa….
-Vamos fazer barulho para acordarem, assustarem-se, e irem embora…
-Não sei se é boa ideia L.
-Claro que é. Anda!
L era um anãozinho muito decidido e chegou-se perto daqueles seres que estavam tão quietos a dormir e resolveu bater palmas! Nada aconteceu nem nenhum deles se mexeu. Pulou em cima dos gravetos e nada…
Chegou-se ao pé deles e começou a dar-lhe beliscões. Nada…
Estava a ficar cansado quando a jovem de cabelos compridos acordou e beijando o amigo lhe disse:
-Amo-te…
Ele acordou e sorriu-lhe.
O anãozinho estava admirado: Amo-te devia ser uma palavra muito poderosa pois ela assim que a tinha dito ele acordara e feliz a chegara mais para ele.
Claro que ele só tivera tempo de correr depressa para trás do tronco onde se encontrava o J.
-Mas que tonto - disse este - porque é que fugiste? Eles nem te vêem.
-Eu sei. Foi instantâneo.
-Olha estão a ir embora. Vamos segui-los?
-Vamos…
E lá foram os dois anõezinhos no encalço dos dois que se tinham perdido por ali.
Saíram da floresta e desapareceram. O anãozinho nunca saía daquela floresta nem queria saber da vida de ninguém que não morasse ali.
- Espero que não voltem…
E voltaram os dois descansados para a clareira onde se tinham passado estas novidades.
-L, olha o que deixaram por aqui…
-Um livro! Que diz?
-É sobre a história que ela estava a ler.
-Então isto quer dizer que voltam….E se já cá chegaram uma vez sabem vir novamente….Olha anda para minha casa. Vai escurecer daqui a nada e depois lemos essa história.
E assim os dois foram falando no caminho para casa.
No dia seguinte, quando a aurora surgiu o anãozinho L saltou da cama e foi a correr ter com os irmãos gritando: Amo-te amo-te amo-te.
-Pára de gritar L. E o que é que estás para aí a dizer?
-AMO-TE! Uma palavra nova! Uma palavra poderosa! Não sorriem e estão todos mal humorados porquê?
-Estás a fazer imenso barulho L!
-Mas o J também ouviu a palavra e sabe que faz sorrir e não aborrecer…Quero fazer-vos sorrir!
-E fazes mas sem andares a dizeres coisas que nem tu compreendes…
-Mas eu sei que é bonita e gostei de a ouvir dizer meigamente. Atingiu-me mesmo em cheio aqui no peito.
-Ah…então é uma palavra mágica?
-Não! Aqui não há magias, apenas coração!
-Bom hoje estás poeta. Ontem falaste tanto daqueles dois mas não falaste dessa palavra.
-Porque me esqueci… e sonhei-a …e quando acordei sorri ao lembrar-me dela!
-Boa! E agora vais passar o dia a dizê-la?
-Não….só quando me apetecer…quando me sentir bem…
-Mas tu sentes-te sempre bem L.
-Então é claro que vou…
-Mas e se a gastas?
-Achas mesmo? - perguntou ele apreensivamente.
-Sim, algum tempo depois pode deixar de ter interesse como daquela vez que comeste tantos morangos deliciosos que até ficaste mal disposto.
-Mas…como pode cansar fazer sorrir? Não acredito.
E L saiu com J para irem dar um passeio.
-Vamos para a clareira?
-Mas ainda é cedo…
-Não faz mal, quero vê-los outra vez…
Quando chegaram e a clareira estava silenciosa e vazia L ficou um pouco decepcionado.
-Oh…não estão aqui.
-Pensei que tinhas dito que não os querias aqui novamente.
-Isso foi ontem. Hoje gostava de os ver. Parecem fazer parte deste lugar. Como se sempre tivessem aqui vivido e agora que não estão se sente a ausência deles. Percebes J?
-Percebo porque sinto o mesmo…Tão estranho. Lembras-te do que te escrevi nas cartas, das pessoas que são infelizes nas suas paredes de pedra e que se julgam protegidas e seguras por ali estarem dentro. Ficam muito tempo sem verem os campos ou as árvores e nem olham o céu azul, nem a lua, nem ouvem o que a natureza lhes segreda. Estão completamente perdidos…
-Mas aqueles dois não. Achas que não vêm hoje?
-Acho que sim que vêm.
Mas por mais brincadeiras que tivessem inventado e o tempo tivesse passado, ninguém apareceu.
-Deixa lá L, amanhã vêm.
-Se não vierem?
-Vêm.
-Quero ouvi-la dizer AMO-TE
No dia seguinte tudo se passou do mesmo modo e a clareira continuou vazia.
Passou-se uma semana e o anãozinho começou a perder a sua habitual alegria.
-L, tu estás triste?
-Não.
-Mas pareces. Nunca mais brincaste alegremente.
-Não me apetece.
-O J qualquer dia vai embora ter com a família dele, é por isso que estás triste?
-Não, ele disse-me que vai ficar bastante tempo e eu estou feliz por isso.
-L não fiques triste, eles voltarão.- Sossegou-o J.
-Vamos até lá? - Perguntou ele ansiosamente.
-Vamos mas acho que devias esquecê-los.
L não conseguia esquecer a palavra que ouvira tão docemente pronunciar, nem o carinho com que tinha sido acolhida. Queria sempre voltar a vê-los e… ouvi-la.
Quando chegaram o coraçãozinho de L deu um pulo como da primeira vez que os vira ali, mas agora, era de alegria.
Estavam ali mesmo! Tinham voltado!
Estavam em silêncio, sentados junto a uma pedra rochosa e olhavam para os raios de sol que dançavam na clareira.
Tal como esses raios, eles irradiavam a serenidade própria da felicidade. L ficou a olhar extasiado. Quando é que ela ía dizer AMO-TE?
Esperava essa melodia doce mas ela não o disse. Foi ele que afundou a face nos cabelos dela e meigamente lhe disse:
-Amo-te - e ela sorriu-lhe…
O anãozinho sentiu o coração dilatar-se! Ela sorriu tão feliz que os seus olhos diziam tudo o que o seu coração preenchia.
Ele dissera-o. Hoje fora ele, e a palavra era poderosa para ela também.
Não podia recear quem inventara uma palavra assim, e, ao oferecê-la, o outro a quem se destinava sorria com o brilho das estrelas no olhar e o sol a espelhar-se na face. Sentia-se que o coração aquecia e que tudo se tornava belo e bom. Era contagiante!
L só lhe apetecia pular e ir ter com eles a cantar AMO-TE AMO-TE AMO-TE!
-Quero convidá-los a ir a minha casa.
-Não sejas pateta L. Como poderiam?
- Não sei, mas apetecia tanto!
-Olha, vão-se embora.
-Venham amanhã. Venham amanhã!
Nesse dia foi difícil a L ir para a cama. Ficou cá fora a olhar para as estrelas e a sentir um bem-estar e uma angústia ao mesmo tempo. Nunca sentira nada assim. Seria que ía morrer por pensar tanto neles?
Mas não se sentia morrer. Queria vê-los sempre. Todos os dias.
E esse desejo parece que foi ouvido pois todos os dias aqueles dois surgiam e partiam. Foi assim durante muito tempo. J foi embora e o Inverno chegou. Começava a chover e a floresta ficava mais triste. Mas o anãozinho continuou a ir à clareira e onde eles viveram tempos felizes ele sentava-se e, lembrava os risos, as palavras, o afecto que se desprendia deles.
Um dia viu-a. A ela. Só ela. Alguma coisa se quebrara. Onde é que estava ele? Sozinha ela não era a mesma. O seu rosto transparecia dor e os seus passos eram mais lentos. Onde estava a leveza e a alegria? Onde estava ele que a fazia feliz? E sem ele, ela não ouvia a palavra que a fazia sorrir.
Ela sentara-se, e ele espreitando-a de perto e sustendo a respiração, viu que ela não chorava, mas o que lhe ia na alma, era uma profunda dor da ausência. A cabeça estava cabisbaixa e o sol que adormecera nestes meses não vinha brincar nas folhas para a distrair. Onde estava ele? O anãozinho não imaginava o que teria acontecido para ele a deixar sozinha.
Mas ela estava tão só, tão abandonada.
Se ele lhe dissesse AMO-TE, será que ela iria sorrir? A tristeza desapareceria? Pelo menos até ele voltar a estar com ela outra vez?
E se experimentasse?
A vontade era imensa. Queria dar-lhe um bocadinho de felicidade.
A medo deu um passo pequenino. Depois outro. Aproximou-se, e viu, que ela o olhava mas não o via…Parecia sonhar. Sofria tanto que ele se comoveu e chegando-se ao pé dela saltou para a rocha e aí sentando-se perto dos cabelos que cheiravam a flores disse-lhe baixinho AMO-TE
Repetiu… Amo-te.
Ela mexeu-se e ele viu lágrimas a deslizarem pela face, e de repente ela chorava convulsivamente baixinho.
-Mas…eu disse AMO-TE e ela sorria dantes. Agora porque é que chora? Porque não fica feliz?
Será que só ele é que tem esse poder para ela, e ela para ele?…
-Oh... que vou fazer?
E como o anãozinho tinha o coração maior que o mundo pensou no que poderia fazer para que ela ficasse luminosa outra vez, e, desejava tanto ver o sorriso, sobretudo o sorriso dela! Iria buscá-lo a ele, mas…não era assim…ele teria que vir porque o desejava e não porque ele queria.
Tinha que inverter o choro em sorriso. Tinha agora uma missão: fazê-la feliz.
Empenhou-se nos dias seguintes em pensar como.
Ela agora vinha todos os dias mas nunca sorria, e ele via como lhe doía a ausência dele.
Mas L não desistira de fazer mil e uma coisas para a fazer sorrir.
Um dia pensou que a tristeza também se contagiava como aquela palavra feliz e que era perigoso estar tão triste. Ele próprio já se sentia desanimado.
-Mas não posso desanimar. Ela será feliz outra vez.
Um dia subiu a uma árvore e atirava folhinhas cá para baixo que iam aterrar aos pés dela e no colo. Ela olhou para cima e ele agitou-se pensando que ela o vira eo que fez com que o ramo da árvore oscilasse. E nesse movimento ele gritara AMO-TE.
Ela olhou atenta, alguma coisa lhe despertou a curiosidade e o seu olhar perscrutou por entre os ramos. Depois levantou-se e continuou a olhar atentamente. Tinha conseguido captar-lhe a atenção!
L estava feliz e gritava AMO-TE AMO-TE!
Ela ficou pensativa e começou a olhar para as coisas que a rodeavam. Inclinou-se e apanhou uma ervita. E virou-se para a árvore e ouviu nitidamente AMO-TE. Sorriu. L não cabia em si de contente! Ela ouvira. E sorrira. Agora ouviria sempre, ele sabia que iria ser assim.
Nesse fim de tarde ela deixou a clareira mais leve um bocadinho do que ultimamente. E finalmente a Primavera chegou, e as florinhas começaram a espreitar pela vegetação, e o sol maroto parecia dizer -Olá! Tudo era belo e ela já sorria sempre que ali chegava, e apesar do seu ar ser triste, havia uma expressão de acreditar que a vida na sua natureza a amava. Sentia isso em toda a respiração daquela floresta, em todos os poros de sensibilidade.
Esperava o dia em que ele lhe surgiria a dizer AMO-TE porque toda a floresta lho dizia e ela acreditava que ele também fazia parte daquela maravilha e os dias maravilhosos voltariam.
O anãozinho andava radiante. E um dia ela veio feliz, com ele.
Sim ela conseguira passar aquele Inverno acreditando que a Primavera chegaria, e com ela, ele também. Assim quando os dois novamente se encontravam ali naquela clareira o sorriso dos dois e o abraço que os unia era um acreditar que AMO-TE existe e faz nascer o que de mais belo existe em toda a natureza.
O anãozinho viveu muitos e muitos anos e nunca se esqueceu daqueles dois, a quem ouvira uma palvra quente e sonhadora que curava, e fazia tão bem. Ele próprio a usou muitas vezes com a sua namorada com quem depois casou e com quem teve muitos filhotes. Nunca gastou a palavra e utilizava-a imenso sempre que podia porque queria ver sempre um sorriso.
Os dois que se amavam naquela clareira seguiram um destino semelhante ao do anãozinho e também eles não gastaram a palavra que sempre parecia que era inventada e que todos os dias revigorava. A natureza foi sempre o lugar predilecto de todos eles e muitas vezes as duas famílias encontravam-se e divertiam-se. Ela contava muitas histórias aos seus filhos de como um Inverno em que o sofrimento a atingira no peito fora curado e lhe dera força por aqueles seres maravilhosos que vivem connosco desde sempre e que nos querem tanto bem.
E o livro esquecido?
Encontram-no num baúzinho pequenino, encostado aos pés da cama do anãozinho.

by Isabel Alberto (isabelmar)

Oh My God...

Acabei de descobrir uma cena totalmente, completamente, bizarra! Existe de facto pessoas que vêm a este blog :o! Como é de esperar, eu estou estupefacta! NUNCA pensei que tal fosse possível!
Sob estas circunstâncias, se calhar devia dar mais qualidade ao blog. Nah... Não tenho paciência para isso. Azar. Lulz.

LOVE YOU REAL PEOPLE THAT COME HERE <3

Saturday, March 7, 2009

Monday, March 2, 2009

Mistakes.

Lying down, feeling down.
I don't know anymore if I'm having an headache or an heartache.
I only know that something is hurting.

I'll do a mistake... I know it's a mistake.
But I feel I have to do it. I want to do it.
I don't care what people say, I don't care what I used to say or what I think.
I'll forget everything and do it all again.

I don't care if I'll fall.
At least I'll be happy again, even if only for a day.
I will smile again, like I used to.
And if I fall again, I will keep on falling.
I will fall over and over again, 'till you catch me.