Monday, October 15, 2012

2012

2012: cinco mensagens. Um ano, cinco dias. Analisemos.

Janeiro: Pensamentos vazios: Melancolia.
              Am I not allowed to dream?: Sonhos despedaçados.
Março: Cartas de Rachael: Literatura? Personagem literária (talvez.) Lê, não compreenderás.
Junho: Understanding a Scorpio: Estupidez.
Outubro: "Pensamentos Soltos" – Auto-crítica: Insultos! Degredo. Humilhação.

Cinco dias, uma vida. Uma vida que começa com pensamentos vazios, e acaba com pensamentos soltos (simples coincidência). 
Um ano, uma vida. Um ano curto; uma vida prematura. Analisemos.
                                                                                Analisemos.
                                                                                Analisemos.

O quê?
Um ano.
Cinco dias.
Uma vida.
Melancolia + Sonhos despedaçados + Pseudo-literatura + Estúpido e Humilhante = Tu.
Desculpa, enganei-me. Eu. Sou um ano curto, um ano idiótico e desnecessário, uma vida de cinco dias (acrescento hoje um. Não analises este momento, deixa-me respirar.)
O mundo não acaba, e o ano também não. No entanto, sinto o ano (o mundo, a vida, o nome que tu - que na verdade sou eu - decidires atribuir) apagar-se. Outubro marca um fim que não finaliza.
2012 pensou. 2012 ofendeu. 2012 arrasou.

(Não tenho mais nada a dizer. Nunca tive. Nunca acrescentei virgulas à vida, limitei-me aos pontos finais. Gosto deles. São graficamente bonitos. Estéticos!)

Quero falar. Melhor, escrever. Não sei falar. (Nem escrever.)






Tenho saudades de Rachael. (Vanity, nunca)
Tenho saudades do que nunca fui e do que nunca tive.
Tenho saudades tuas - minhas.
Tenho saudades de respirar.
Tenho saudades...
Os portugueses têm o luxo - e o horror - de sentir saudade.

De que falávamos? Perdi-me. Perdoa-me. A minha mente não aguenta, não como antigamente. Divaga. Dança. Mente. (entendes? acompanhas o meu pensamento?)
Finalizo. Amanhã é dia de trabalho. Talvez devesse ir ler; literatura a sério, lembraste?
Que desperdício, este texto. Este ano. (esta vida!)
Afinal parece que não me esqueci por completo da razão pela qual comecei.

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